De conviver com pessoas falsas, e sorrir para elas.
De falar palavras doces á pessoas que não merecem um pingo da minha simpatia.
De me culpar por palavras ditas e atitudes tomadas.
De ajudar tudo e a todos
De aconselhar e ouvir chorar quando era eu que queria chorar e ouvir um conselho que pudesse ser certo.
De sonhar alto e acabar de cara espatifada no chão.
De querer ajudar as pessoas, e no fim, receber em troca, decepção.
De continuar com esse medo insano de achar que todo relacionamento vai me fazer sofrer que nem os anteriores.
De magoar pessoas com minhas decisões
E deixa-las esperando a cada partida repentina minha
De se apegar demais nas pessoas erradas
De conviver com idiotas que só sabem se preocupar com o próprio umbigo
De carregar, involuntariamente, lembranças que me machucam
De ter o mesmo pesadelo todas as noites
De querer fazer tanta coisa, e acabar limitada pelos meus próprios medos
De tentar ser feliz, mas as correntes que me prendem a algo do passado surpreendente amargo não deixam
De tentar lutar contra essa sina
De tentar apagar meus erros, e me frustrar por não conseguir
De não saber mais olhar para o céu e achar a paz, como eu sempre fazia
De ter defendido pessoas que não valiam a pena
De ter trocado amizades antigas, por uma pessoa falsa
De não conseguir ser forte o bastante
De tudo.
Ou talvez seja mais uma crise de identidade.
