terça-feira, dezembro 27, 2011

Romance barato de verão

Humor incerto, pensamentos nebulosos, coração quase saindo pela boca. Às vezes o vazio, às vezes um turbilhão de sentimentos. Nada está definido. Acho que isso se chama período de transição. Às vezes, bem no fundo, sinto falta daquele velho amor, porém desgastou, e agora acho que é um alívio estar longe. Sinto que estou derretendo a barreira que construí pra privar meu coração de psedos- decepções que viriam a seguir, mesmo não querendo, mesmo fazendo tudo para impedir. Passei dias tentando entender o porquê de tudo isso, de estar se importando mais do que o aceitável, estar morrendo de ciúmes, sentir aquele velho friozinho na barriga quando ele se aproxima, e ficar congelada quando ele me abraça, de ficar hipnotizadas com aqueles penetrantes olhos verdes. E no final das contas, eu acho que estou me apaixonando de novo. Não achava que isso fosse possível, mas estou encarando os fatos. Mas admito que rezo que seja apenas um romance barato de férias.

segunda-feira, dezembro 12, 2011

Sofrer por canalhas resulta em mulheres mais fortes e independentes.

O inverno finalmente passou, e com ele passou a dor, as marcas, as lembranças, os sentimentos. Depois de meses habituada ao frio externo e também interno, o verão chegou, aquecendo meu coração, que por muito tempo estava gelado. Fiquei meses fechada, tentando fugir do mundo, fugir de tudo, tentando fazer fechar todas aquelas marcas. E o tempo passou mais rápido do que eu previa. O verão chegou e levou o frio para bem longe. O passado ficou preso lá trás e o sorriso voltou, mais forte, mais intenso. Sofrer dói, machuca, mas faz muito bem depois que passa. Hoje, tudo é mais intenso em mim. Meu sorriso, meu olhar, minha vontade de viver. Depois de tanto tempo não gostando de mim, brigando comigo mesma, hoje estou feliz, de bem comigo. Me transformei nessa menina-mulher mais independente, mais viva. E tudo isso foi graça a você.  Sua canalhice me fez mais mulher, mais forte.

domingo, dezembro 11, 2011

Limpa

Durante quase todos os meses deste ano passei a tentar entender meus sentimentos. Chorei, gritei, enclausurei-me em meu quarto, deixei pessoas pra trás e algumas pessoas também me deixaram. Fiz uma limpa em tudo que me fazia mal: objetos, fotos, lembranças e até mesmo pessoas.Aprendi a ser independente dos meus sentimentos. Aprendi a levantar a sozinha. Chorei até não aguentar mais e meu corpo pedir pra parar. Fiquei por meses no escuro, fugindo da luz do sol. Fiz uma limpa de verdade em meu coração, livrando-me de fragmentos de amores passados que permaneciam ali, não sei por qual razão. Hoje estou limpa e ao mesmo tempo vazia.É estranho, eu que sempre vivia rodeada de sentimentos, hoje estar livre de todos eles. E isso fez um bem danado.

domingo, outubro 09, 2011

As folhas de outono...

A calmaria que eu sentia após descrever com precisão tudo que se passava por dentro de mim sumiu, e eu fiquei por dias olhando folhas em branco sem conseguir escrever nada, sem tem certeza do que eu estava sentindo no momento. Permaneci dias caladas sem vontade nenhuma, e eu não sabia o que estava acontecendo comigo. Chorei em silêncio abraçada em meu travesseiro ouvindo músicas melancólicas e comendo chocolate. Queria gritar, mas não tinha voz... Os dias foram passando e meus pensamentos, por fim, foram se clareando e eu fui conseguindo entender o porquê disso tudo, dessa sensibilidade toda que chegou de repente, sem avisar, e eu não podia por a culpa na TPM. Eu havia partido, deixando tudo pra trás, sem avisar, sem ter por que, sem razão. Eu apenas parti porque sabia que isso era o melhor pra mim, e eu sabia que se eu avisasse a coragem que eu tinha criado até então, sumiria rapidinho, como areia em minhas mãos em dias de ventania. Resolvi quebrar as correntes que me faziam permanecer em meio à dor, em meio a você. Eu estava realmente exausta de não gostar de mim, nem de nada, de não conseguir sorrir, de viver junto com a dor constante em meu peito. Eu quis me desprender de tudo que me trouxesse dor, queria voltar a gostar de mim, a ser feliz, a sorrir, a ser eu mesma. E foi isso que eu fiz, fui madura o suficiente para ver que eu estava cometendo um grande erro de novo, de escrever na mesma página, recoberta de mentiras e falsas promessas que você criou. Então, eu peguei esse capítulo e coloquei fogo e fiquei olhando, lentamente o fogo corroer as páginas, uma por uma. E quando só restaram cinzas eu levantei e segui um novo caminho, sem olhar pra trás. Nos primeiros dias, confesso que pensei em voltar atrás, e eu passei uma madrugada inteira me retorcendo em minha cama vazia, chorei até todas as lágrimas cessarem, e quando nasceu um novo dia, eu me senti diferente, havia uma sensação estranha correndo por entre minhas veias. Foi ai que eu percebi que finalmente tudo havia passado, meu sorriso havia voltado a iluminar meu rosto e meus olhos brilhavam com uma intensidade que eu desconhecia. Então foi ai que eu percebi que o tempo havia curado todas as férias e eu estava sendo feliz, de verdade, sem nenhum esforço, eu apenas estava feliz. E tem sido assim, desde então.



‘’ As folhas no outono não caem porque querem, mas sim porque chegou a hora’’


domingo, setembro 11, 2011

Olhos verdes

De repente, toda aquela multidão que me cercava tornou-se embaraçada, perdendo a nitidez. Parecia que o tempo havia parado. Eu me vi perdida e o seu olhar penetrante me chamou atenção. Aqueles olhos verdes intensos, quem seria? Parecia que eu já os conhecia. Senti como se o resto do mundo fosse preto e branco. Então seus olhos sumiram, a multidão voltou e o tempo voltou a correr.

quarta-feira, setembro 07, 2011

Joguinho estúpido.

Incontáveis folhas rabiscadas, muitas madrugadas em claro, milhares de fendas, milhares de lágrimas e uma dor incessante. Não vou mais jogar seu joguinho estúpido. Você já mostrou do que é capaz.

Presente

Sei que dei o meu melhor até o fim. Eu lutei até não haver mais nenhuma fagulha de esperança. Hoje não me importo mais se valeu ou não a pena. Parei de revirar o passado e comecei a me importar com o meu presente.

O tempo


Ontem à noite, estranhamente consegui dormir, sem sonhos, sem pesadelos, sem acordar na madrugada gritando desesperadamente teu nome em meio à escuridão. O tempo por si só não cura, mas diminui gradativamente o tamanho das marcas, da dor, da ausência.

Ceder


Sinto meu coração sair pela boca. De repente uma súbita dor surgiu, abrigando meu corpo, e parece que agora, nada faz sentido algum. E machuca. Dói muito. Já estava acostumada a me sentir vazia, e agora, tudo voltou, rasgando tudo que eu já tinha concertado dentro de mim. A dor voltou, mostrando poder, dizendo quem é que está no controle. Me sinto fraca e fora de mim mesma. Como se não fosse mais dona do meu próprio corpo. Milhões de pensamentos se passam por minha mente perturbada e me parece que todo aquele imensurável esforço durante longos meses fora em vão. Não consegui aguentar firme. Há uma força maior jogando ao meu lado, e ao mesmo tempo, contra mim. E eu cedi, não por fraqueza, mas por cansar de lutar, voltando a sentir aquela velha sensação, quando a dor exterior iguala-se com a interior.

Ir embora

Palavras que eu não soube dizer, momentos que eu não presenciei, falsas palavras que eu sempre acreditei me fizeram crer que ainda havia tempo para nós dois. Lembro com clareza daquele amontoado de promessas que você fez-me acreditar, e eu fiquei por muito, muito tempo esperando que elas se concretizassem. Mas o tempo passou, e passaram-se incalculáveis noites que eu permaneci acordada, te esperando voltar. Coração pulsante, mãos suadas, nervosismo, ciúme bobo, nem seu sorriso já não fazem mais meus olhos brilharem, nada existe mais. Tudo se foi, até mesmo você. Permaneci forte por muito tempo, mas meu coração cansou de se machucar. Ainda o amo, e eu poderia ter feito qualquer loucura por nós dois. Mas eu decidi ir embora.





terça-feira, setembro 06, 2011

Sentimentos inteiros


Não sei quando conseguirei esquecer todos esses meses que vivemos juntos. Tenho muitas perguntas, e nenhuma resposta, e para ser bem sincera, se tivesse, não mudaria mais nada, nem sei se quero ouvir ainda. Aprendi a esperar, deixar o tempo por si só curar esse amontoado de machucados que custam a sarar, e agora, já não tenho mais certeza, tão pouca coisa me interessa agora..Tanto tempo esperando por uma pequena mudança, e sentimentos inteiros, não mais pela metade, como sempre fora. Tanto tempo segurando o nó por nós dois. Tanto tempo se passou. Tantas perguntas sem respostas que ficaram pelo ar. Tantas incertezas e dúvidas. Tanto desespero em arrancar essa ausência sua que se formou dentro de mim.

Egoísmo?

Sinto-me um tanto egoísta em por meus sentimentos em primeiro lugar. Mas eu me coloquei em segundo plano por tantos meses, esquecendo de cuidar de mim, sempre valorizando os sentimentos errados e acabando por me machucar ainda mais. É errado me sentir mais leve depois de tanto tempo em meio a lagrimas e folhas rabiscadas recheadas de sentimentos mortos ? É errado estar me sentindo assim? Eu já não sei mais.

Voltando ao normal

Meu coração, que permanecia intacto por tantos meses, resolveu voltar a bater, os meus olhos, que antes abrigavam noites inteiras acordadas, com um amontoado de lágrimas que não se cessavam, com o travesseiro sendo meu único confidente, voltaram a ter aquele brilho, carregando um mistério que encanta a muita gente, meus lábios que tentavam sorrir, tentando segurar um grito de socorro, hoje sorri com facilidade. As coisas estão voltando ao normal. Eu estou voltando a ser a Marie de sempre, inquieta, sorridente, feliz.








O segredo

O tempo começa a passar e a gente acaba percebendo que para ser feliz com outra pessoa em primeiro lugar, você precisa não precisar dela. O segredo é aprender a gostar de você, a cuidar de você e gostar de quem gosta de você. O segredo não é correr atrás das borboletas, mas sim, cuidar do jardim para que elas venham até você.


O tempo começa a passar e a gente acaba percebendo que aquele alguém que você ama e simplesmente não soube valorizar esse amor, definitivamente não é o amor da sua vida. E no final das contas, não achará que estava procurando, mas sim, quem estava procurando por você.



Maneira diferente

É estranho sentir-me feliz, de verdade, depois de tanto tempo. Sorrir verdadeiramente e rir por qualquer coisa, sem precisar fingir. É tão estranho estar bem comigo mesma. Talvez estranho não seja a palavra certa, a verdade é que eu não estava mais acostumada, depois de tanto tempo enclausurada dentro da minha bolha recheadas de dor e lembranças, e agora tudo parece diferente, ou talvez seja eu que comecei a ver tudo de maneira diferente.

Cale-se coração.

 Fiquei por longos minutos em silêncio e não havia nada martelando em minha cabeça. Para falar a verdade havia sim. Havia uma pequena parte de mim sentindo uma pontada de friosinha na barriga,começar algo novo? será? É arriscado disse o coração, no mesmo minuto mandei-o se calar. Nunca palpitou sobre nada, sempre fazendo escolhas precipitadas e agora querendo dizer alguma coisa? por favor.

segunda-feira, setembro 05, 2011

Forasteira

Sinto como se eu fosse uma forasteira, dentro do meu próprio corpo. Estou tentando aprender a lidar com a situação de não me sentir mais a vontade com ninguém que eu conheça. Estou também tentando lidar com o fato de querer me expressar e não conseguir, de estar repleta de sentimentos e não conseguir saber o que tudo isso significa. Sempre transcrevia para o papel, e eu me sentia melhor, e agora não é mais assim. E eu que sempre achara que era dona da verdade, hoje me vejo lutando contra as incertezas, tentando arrumar essa bagunça que eu transformei meu coração e minha vida.


Parece que tudo ao meu redor é estranho. Meus sentimentos, meus amigos, meu próprio reflexo ao espelho, meus objetos, minhas músicas, é como se nada disso me pertencesse. De repente tudo que havia sentido começou a sumir. Sinto-me como se eu fosse à vilã da minha história. Como se tudo que estivesse acontecendo fosse culpa minha. E talvez seja. Talvez eu não tenha conseguido ‘’ segurar as pontas’’ quando deveria, e agora estivesse tudo fora do meu controle. Como se eu estivesse vendo de camarote meus fracassos, e não conseguisse impedir.

sábado, agosto 20, 2011

Limitada

Preciso libertar o que está preso dentro de mim, mas de certa forma não consigo. Me vejo limitada entre páginas mortas que não fazem minha dor aliviar. Me sinto presa dentro de mim mesma. Me via tão confiante nesses últimos dias e agora sinto que tudo desabou, e não há um motivo exato, e nada aconteceu para que eu pudesse me sentir assim. Apenas sinto que a dor voltou a habitar o meu corpo, que permanecia até então oco, vazio, feito o meu coração. Entre a dor e o nada, eu escolho o nada sem ao menos pensar. A dor tortura cada célula do meu corpo, eu sinto o sangue pulsar diretamente propocional ao meu coração, que se encontra em pedaços, onde as fendas se abriram. Eu vejo sangue escorrer por entre meus dedos e não faz diferença. A dor não cessa.

Mistura

Tanto tempo buscando esquecer o tom aveludado de sua voz, seu cheiro e a sensação que o seu olhar causa em mim, tentativas em vão. Estremeci ao ouvir sua voz, e subitamente todos aqueles pensamentos que por semanas vinha tentando esquecer, voltaram rapidamente, se aponderando da minha mente.E havia dentro de mim uma mistura de sentimentos. Não bem ao certo se era raiva, dor, vazio, amor, saudade. Estava tudo misturado e o meu coração doía ao te sentir.

domingo, agosto 14, 2011

Habituada ao silêncio

Música nos fones,olhar fixo aos pingos de chuva diante da minha janela e o pensamento vazio. O silêncio era algo perturbador há longos mêses atrás. E hoje estou habituada a ele, que já não me encomodo mais, e me aconchego me perdendo dentro de mim mesma. Não há mais nenhuma lembrança clara em minha mente atordoada. Não consigo lembrar de nada com exatidão do que se passou comigo nesses últimos mêses. De tanto querer lembrar perfeitamente minha mente bloquiou as lembranças. Tua voz que antigamente fazia meu coração desparar, hoje é uma voz estranha, que soa como um barulho totalmente irritante ao ouvir.Criei uma barreira tão imensa em nosso meio para me protejer,e hoje, mesmo ela estando caida ao chão, não sinto necessidade de me protejer. Não preciso de proteção mais. O veneno de suas palavras já não faz mais efeito em mim. Sei o que eu quero e o que eu acredito. Sei o que é verdade e o que é certo e bom pra mim. Lembro com nostalgia de como me sentia no passado, tão insegura, tão fraca implorando por meros sentimentos. Lembro-me que tinha medo e sempre havia aquela dor. Uma incessante dor que não cessava de jeito nenhum. Eu era tão imatura, uma menininha iludida com um pseudo príncipe encantado que convenhamos, estava mais para um idiota enrolado em um papel alumínio.

quinta-feira, agosto 11, 2011

Não quero mais me sentir assim

Estou cansada do silêncio que se formou dentro de mim. Estou cansada de me sentir mal, de me machucar com lembranças. Estou cansada de ouvir que tudo vai ficar bem e que é só uma questão de tempo. Eu sei que o tempo é o melhor remédio, cicatriza, mas as marcas sempre ficarão lá.Eu sei que isso passa. Mas não quero saber do futuro. Quero saber do agora. Eu luto todos os dias para te esquecer. Eu luto com as lembranças, com a dor. E hoje esse turbilhão de coisas já não machuca tanto quando ontem, mas machuca. Acabei me acostumando a me sentir assim, vazia, fria. Me acostumei com o silêncio. Me acostumei a estar sozinha. Mas o problema é que eu não quero mais me sentir assim. Eu não quero mais sentir absolutamente nada por você.  Eu quero minha vida de volta. E eu estou tentando, parei de ter pena de mim mesma e sai do meu quarto escuro. Mas eu não consigo suportar tudo isso. Não é tão fácil assim. Eu apenas queria pode ser quem eu era antes de te conhcer.Mais feliz, mais animada, sonhadora, desafiadora. E com um coração inteiro e saudável batendo em meu peito.

quarta-feira, agosto 10, 2011

Como você pode me ter em suas mãos e me deixar escapar?

Não consigo entender, as vezes me pergunto onde foi que eu errei... se foi por ter te deixado entrar em minha vida e se adonar dela, sem eu impedir, quebrando meu coração como se não fosse nada, se foi no momento em que eu te perdoei onde deveria ter te expulsado, e com toda a razão. Não posso te culpar. A culpa é inteiramente minha. Eu que me iludi, amei por nós dois. Eu preferi acreditar em seus olhos castanhos que nem por um segundo sequer foram sinceros comigo. Podias ter me avisado que eu havia entrado em um barco furado, e você pulou antes de afundar.
Passo noites acordadas ainda, pensando em um motivo concreto para me levar a conclusão de você ter feito o que fez. E continuo com milhares de duvidas martelando em minha cabeça, e hoje simplesmente nem quero mais saber.
Machuca saber que você me tinha nas mãos e me deixou escapar. Que todo aquele tempo registrado em minha memória foi apenas uma farsa. Me sinto uma idiota, por ter sido enganada por tanto tempo, e agora, depois de seis mêses continuo escrevendo sobre você, sentindo sua falta, amando você no fundo do coração e tentando me enganar que eu te odeio.

sábado, agosto 06, 2011

Se você soubesse

São 4:06 da manhã, e eu ainda estou acordada, segurando todas as cartas que eu lhe escrevi e nunca mandei, tentando acreditar que tudo que aconteceu foi verdade para conseguir me sentir melhor. Se você soubesse que eu sacrificaria as batidas do meu coração por ti mudaria alguma coisa? Se eu tivesse dito que estou suspensa por entre um fio e quem tem o controle é você, teria sido diferente?. Se você soubesse que eu contei todas as palavras que foram erradas e as transformei em uma canção..

quarta-feira, agosto 03, 2011

Medo

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos. ( Martha medeiros) 

Pouco a pouco

Pouco a pouco estou deixando de me sentir aquela bagunça, de mêses atraás. Meus pensamentos estão clareando e já posso saber o que meu coração quer, de verdade.Não estou mais tão triste como sempre estava e nem sinto mais você em mim. Consigo sorrir sinceramente e meu riso alegre voltou. Meus olhos não estão mais vazios, e o brilho voltou. Há noite não me pego mais acordada pensando em tudo que aconteceu. Mas não posso dizer que ainda não choro de saudade, de vontade de vontar correndo em seus braços.

domingo, julho 31, 2011

Fim de Julho

O céu cinzento, escondendo qualquer traço de sol que poderia aparecer, o vento cortante raspando em minha pele, o frio que fazia me lembrar que eu estava sozinha. Era fim de Julho e eu ainda estava parada, fitando o nada, apenas com lembranças fragmentadas habitando minha perturbada mente. Não sei quanto tempo faz, e hoje já não quero mais saber. As memórias já não são mais tão claras, mostrando que já se pasara muito tempo desde o último dia que ''eu'' ainda era '' nós''. Nem me esforço mais para tentar lembrar, por mim, que as lembranças queimem, junto com  a imagem do seu último olhar, em fúria.

sábado, julho 30, 2011

Esgotamento

Passei tanto tempo implorando por meros sentimentos e meias palavras vazias, que por fim cansei de implorar pelo seu amor. Meu corpo esgotado, minha mente perturbada e meu coração em pedaços pediram para parar, e eu parei.

quinta-feira, julho 28, 2011

Barreira de vidro

Queria poder escrever como sempre escrevi. Quando as palavras fluiam facilmente e eu me perdia entre páginas e páginas de rascunhos de cartas de amor. E hoje, fico parada, fitando as poucas palavras que consegui passar para o papel, e me perco dentro delas, dentro de mim. Não sei quando foi que deixei isso acontecer, escrever era a única coisa no mundo que me fazia sentir melhor tudo estava desmoronando. E hoje, aqui estou, tentando transcrever o que eu sinto, sem nem mesmo saber o que é, e se é alguma coisa, ou se não é apenas esse vazio perturbador que resolveu me habitar há algumas semanas atrás. Já não posso nem mesmo me chamar de bagunça, porque quando há bagunça, sempre há como conseguir arrumar, de alguma maneira, de várias maneiras. E eu sinto como se não saísse do lugar. Parece que estou parada há muito tempo nesse lugar, e eu ainda ensisto em olhar para trás, vendo uma imagem borrada, acho que era o que eu era antes, o que eu sentia, como eu me sentia para ser franca
Com todas minhas forças tento olhar para trás e me perder em meus pensamentos, me entorpecendo lá dentro, para me sentir melhor, talvez segura. E no começo funcionava. Eu conseguia sentir você e parecia tão real... e hoje não passa de apenas imagens embaçadas, e no meio do embaço surge seus olhos, queimando em fúria, e são eles que me atormentam minhas madrugadas. Em meus sonhos, eu corro em sua direção, e agora, eu te observo apenas diante de uma barreia de vidro, que não impede, mas pára.

quarta-feira, julho 27, 2011

Machuca, sabia?

Machuca esbarrar a cada minuto em memórias, tropeçar em fotos e se perder nos dias felizes que hoje é apenas passado e se prender ali, por espontânea vontade.
Machuca ouvir uma música e sentir as lágrimas cairem sem parar.
Machuca ficar tantas noites acordadas pensando em como as coisas poderiam ter sido..
Machuca tentar te odiar e não conseguir.
Machuca tentar ficar cada vez mais longe e apenas se aproximar mais.
Machuca finjir que eu não me importo.
Machuca ficar longe de você.

terça-feira, julho 26, 2011

Canção sem rima

Eu lembro quando nós falávamos que ficaríamos juntos até o fim.
E agora eu estou sozinha novamente,
dentro dessa enorme bagunça de sentimentos codificados.

Eu não sei estar longe do seu caminho..
há tanto tempo permanecíamos no mesmo,
e agora, cada um seguiu para um lado.
E eu fiquei aqui parada.
Olhando para trás,
deixando uma lágrima cair.

A verdade é que eu não quero esquecer nada,
 eu quero lembrar de tudo,
e ao mesmo tempo te arrancar de dentro do meu coração.
A verdade é que eu não estou preparada para dizer adeus.
E no nosso meio só há um silêncio que fere.
E não há nada que eu possa fazer além de te observar de longe.

segunda-feira, julho 25, 2011

A beira do abismo

E eu fiquei parada ali, frente a frente com você, a beira do abismo para poder perceber que se eu me jogasse, você não se importaria.
E eu me joguei, e você me deu as costas. E eu tive que sair de lá sozinha. Meu corpo machucado doía, mas não mais do que o meu coração.
E depois de longos dias torturantes você surge como se eu estivesse errada. Eu segurei a sua mão e você a soltou e me deixou cair.
Agora estou engasgada com suas palavras vazias, totalmente frias como uma pedra. E eu tenho que aguentar tudo sozinha. Você  transformou minha vida em um inferno e a culpa é inteiramente sua.

domingo, julho 24, 2011

Se tudo que eu posso fazer é, de longe observar você, sumindo da minha vida.

Há noite quando tudo permance em um silêncio intacto, totalmente em perfeita simetria, você abriga o meu último pensamento, antes de sentir o cansaço tomar conta e a inconsciência chegar.
Em meus sonhos você surge, assim, voltando aquela velha dor entalhada de cicatrizes que machucam feito um imenso punhal se aponderando do meu corpo.
Sinto-o ainda em mim, não tão presente como antes, mas ainda sim presente.Eu luto comigo mesma, tentando te arrancar de qualquer maneira da minha vida, do meu coração, mas sinto que na maioria das vezes perco.
Pego-me pensando em como as coisas poderiam ter sido e involuntariamente tomaram rumos opostos, foi uma escolha sua, e eu não posso finjir que não foi. Você escolheu assim, e eu apenas tive que aceitar. Você preferiu esconder a verdade, me contentando com meros sentimentos frios e vazios.
Hoje, a única escolha é te observar de longe, escondendo por trás de um sorriso falso um amontoado de lágrimas, por um ''nao me importo'' um ''eu te amo demais ainda sim''.

sexta-feira, julho 22, 2011

Seus olhos que sempre mentiram.



Pensei que seria impossível ficar sem você. Nos primeiros dias, a dor queimava por entre minhas veias, e suas lembranças permaneciam vivas em mim. Não conseguia esquecer seus olhos, que sempre mentiram.
Eu implorava para tudo isso passar. Eu me contorcia em minha cama vazia, e chorava.
O tempo começou a passar, e hoje eu não consigo lembrar com exatidão da testura da sua pele.. do seu cheiro.. da sua voz.. do calor dos seus braços... Apenas consigo me lembrar dos seus olhos castanhos, frios, que demonstravam fúria. Aqueles olhos que por mêses me mentiram descaradamente.

quarta-feira, julho 13, 2011

10.000 peças

Antigamente quando tudo se tornava escuro e negro, como um abismo,refugiava-me em minhas palavras. A dor parava de pulsar em mim e fluia para o papel, se tranformando em canções sem rima, falando sobre o que me machucava.
E eu perdi isso. Não sei como, nem em que momento. Apenas não sinto mais aquele alívio que eu sentia, e bem na verdade, agora, quando começo escrever me perco em meus pensamentos nublados e ali fico, tentando entender o que aconteceu comigo, aquela que sempre fora centrada e dona da verdade, hoje me vejo-me rodeada de bagunça e me parece que não há nenhum feixe de luz que me faça enxergar e perceber que estou indo no caminho certo.
Depois de tanto tempo sempre ouvindo as mesmas frases cliclês e sentimentos falsos, me acostumei com as mentiras e a ilusão de que tudo ficaria bem. Me acostumei a sempre correr o mundo todo por um meio sorriso e palavras vazias. Com o ar frio soprando sobre mim e sem ter aonde me refugiar.
E de tanto se importar, chorar e brigar com tudo e com todos por acreditar em ti, mesmo sabendo que em momento algum falava a verdade, eu perdi as forças, e perdi a vontade. Não há um motivo. E isso não significa que o amor que eu carrego dentro de mim diminuiu muito menos acabou. Apenas não consegui mais aguentar tudo isso sozinha, por nós dois.
Meu corpo está exausto e o espelho reflete total esgotamento. Olheiras visíveis me entregam, relatando que a noite que se passara, passei acordada com meus pensamentos turbulentos, que não pararam nem por um segundo sequer. Os lábios sérios, pouco se importanto se os outros repararam ou não, os lábios que cansaram de carregar um sorriso falso por muito, muito tempo. Olhos vazios, que ao olhar fixamente refletem desespero, cansaço e dor.
O coração permanece em mil pedaços, e a cada suspiro pareçe que vai se quebrar em outros milhares de pequenos pedaços. De tão vazio, consigo ouvir os próprios ecos, formando um pedido de socorro, que ninguém consegue ouvir, e as vezes, nem eu mesma consigo decodificar essa mensagem triste.
A verdade demorou pra vir, porém veio, dolorida, mais do que eu esperava. Tentei muitas vezes finjir que nada disso era de verdade, e que era apenas um pesadelo, que eu acabara de acordar. Mas, já sou bem grandinha para saber que antes a verdade que machuca, do que uma mentira que ilude. E tive que encarar e aceitar. Nos primeiros dias não fora fácil, e eu pensei incontáveis vezes em desistir no meio do caminho. E eu não sei como consegui forças para continuar. Hoje meu corpo, minha mente, e meu coração- frustrado- não sente mais tanto como nos primeiros dias.
Parei de fujir, como havia feito nesses ultimos mêses, e aos poucos, vou aceitando tudo isso. E as peças começam a se encaixar de tal forma que eu quase não tenho mais dúvidas de que fui enganada todo esse tempo. É como se estivesse montando um quebra- cabeça de 10.000 peças.
Me sinto frustrada, enganada, magoada. Não sei a palavra exata. Talvez nenhuma das que eu citei seja a certa.Sinto uma incessante vontade correr para a minha cama, e chorar. Estou tentando não derramar nenhuma lágrima,mas a cada pensamento e a cada peçinha que se encaixa nesse enorme quebra cabeça, sinto como se estivesse quebrada aos pedaços.
A única pessoa que você queria ter perto é a mesma que me destruiu,sem eu ver. Como pode, a pessoa amada ser a causadora da sua dor?.E no final, eu percebi que eu amei sozinha. Criei uma ilusão de que o mesmo que eu sentia, você correspondia da mesma forma. Quão inocente eu fora.

segunda-feira, junho 27, 2011

A menina do reflexo do meu espelho

Há uma menina no reflexo do meu espelho. Eu acho que ela está triste. Seus olhos estão vazios e há muitas olheiras, como se não dormisse bem há vários dias. Pareçe que ela está tentando segurar lágrimas. Sua pele está  pálida, acho que ela não se sente viva. Seus lábios tentam disfarçar um sorriso falso. Suas mãos tremem segurando uma foto rasgada. Ela tem muitas cicatrizes em seu braço, e isso pareçe a encomodar. Começa a tocar uma música no rádio e a menina congela. As lágrimas estão caindo em seu rosto, e nesse momento ela já está no chão, segurando seu corpo como se ele fosse desmontar. Depois de longas horas, entre soluços ela susurra '' eu não aguento mais '' mesmo sabendo que está completamente sozinha. Ela começa a escrever, as letras estão borradas pelas lágrimas que ela deixa cair, há vários parágrafos falando sobre a dor incessante que sente. Aquele amontoado de frases se finaliza com uma  um pedido de socorro, acho que ela está se sentindo fraca, então ela deita no meio do tapete, fecha os olhos e novamente lágrimas começa a cair.

domingo, junho 26, 2011

Sufocando

Eu queria uma explicação simples do que eu estou sentindo por dentro, o porquê de estar assim, tão vulnerável e assustada. Antes conseguia controlar meu choro e  hoje as lágrimas não param de cair, e dói tanto.. Há tanta coisa acumulada e com o tempo  vai sufocando, sufocando até não intender mais nada, não conseguir mais sorrir.

sábado, junho 25, 2011

Palavras

Há horas fico perguntando a mim mesma o porquê disso tudo. Eu não te conheço mais, todo aquele carinho e amor fora embora já faz tempo, e suas palavras foram ásperas e doloridas, como se tivesse falando com qualquer objeto no qual descontaria sua raiva. Seus olhos que um dia já passaram calma hoje transbordavam raiva e ódio. E eu fiquei parada diante de toda essa raiva. Havia milhares de palavras que eu queria ter dito, havia muitas coisas guardadas, esperando algum dia para poder falar, e eu permaneci calada. Não sei porque, talvez por saber que nenhuma de minhas palavras iriam conter a sua raiva, muito menos intender o que eu viria a dizer, talvez porque a dor já é tão forte que eu não tenho mais força, e se as falasse desabaria, e não conseguiria mais levantar. Eu tento intender como as coisas chegaram nesse ponto, mas todas as frases proferidas por você desde ontem passam em minha cabeça aumentando a dor, rasgando por dentro e tirando minha vontade de viver.

quinta-feira, junho 16, 2011

Eu só queria

Me perco no tempo, me perco em lembranças entonadas ao mesmo ritmo de uma canção sem rima. Hoje eu olho no espelho e não consigo mais me reconhecer. O que o passar desses longos mêses me tranformaram?o que você conseguiu fazer comigo depois de tantas mentiras medíocres? em uma bagunça de lembranças, pensamentos e dor?. A dor já não está mais tão presente em mim - ou está e eu simplesmente não consigo mais a diferenciar dentre todos esses sentimentos banais que resolveram habitar minha alma que grita, grita, e ninguém ouve-. Tenho tantas lembranças para esquecer. Tantas palavras falsas que me trouxeram tormento durante intermináveis dias e noites. Tenho tanta coisa fazer. Tantas coisas novas para descobrir e viver, e eu me vejo aqui, caida em um chão sujo repleto de milhares se cacos- que são os cortes do nosso amor- e não consigo levantar, pois toda vez que acho que estou ''madura'' o suficiente para isso, um desses milhares de cacos me machucam, e novamente todo aquele amontoado de fendas e cicatrizes se abrem. Eu só estou cansada de reviver todo aquele pesadelo - que fora meus últimos mêses- todas as noites, me tornando cada vez mais fraca e sem coragem de seguir em frente. Eu só queria que tudo isso passasse, que alguma luz de esperança surgisse em mim - eu sei que quem deveria achar essa luz perdida dentro da minha alma, totalmente obscura sou eu- mas eu só queria que alguém apararecesse e acabasse com essa dor, e surgisse uma luz, e que eu soubesse que dessa vez estou indo para o caminho certo, não mais voltando aquele caminho pavimentado e cheio de adagas velhas - lembranças que se tranformaram em fantasmas que me perseguem e me cansam a cada pequeno passo que eu resolvo dar-. Sei que sou mais forte do que isso. Eu sei que sou mais do que isso. E eu não quero mais me olhar no espelho e me ver desse jeito. Eu não quero mais ver nenhuma ferida se abrindo. Eu não quero ver meu sangue escorrendo por entre meus dedos. Apenas não quero mais lembrar de tudo isso e reviver isso a cada dia, a cada segundo.
Queria poder apenas me olhar no espelho e conseguir me ver, como eu era, como eu já fui. Eu não quero mais usar uma máscara escondendo  tudo o que eu sinto. Eu quero deixar de sentir tudo isso. E quero que tudo isso, essas lembranças, e tudo que me faz mal fique longe, bem longe de mim.

Não consigo entender, e nem se quero.

 Minha cabeça gira, recheada de lembranças doloridas que não saem do meu pensamento. E eu não consigo mais sentir dor, nem nada. Eu vejo esse amontoado de lembranças medíocres e simplesmente me perco dentro de mim. Não sinto vontade de voltar a trás e concertar, não me culpo mais também, apenas tenho uma incessante vontade de consumir com tudo isso, trancafiar dentro de um baú e queimar. Imploro todas as noites, que tudo isso vá embora, que pare de torturar, que simplesmente não permaneça mais em minha mente.Tenho vontade de gritar, gritar aos quatro ventos, gritar a você, a mim, gritar, apenas gritar tudo que eu sinto aqui dentro, porém eu não intendo mais nada. Não sei se é dor, desprezo, saudade, amor. Eu apenas não sei. Não consigo entender. E nem sei se quero entender. Já faz tanto tempo e parece que tudo aconteceu há tão pouco tempo..

quinta-feira, junho 09, 2011

Artifícios do amor

De um tenpo pra cá, sinto uma necessidade incontestável de libertar essas palavras soltas,que aos poucos formam uma melodia triste, a qual eu já estou habituada, criando meio que uma repulsa com todas essas malditas lembranças que se amontoam e bagunçam minha cabeça bagunçada.Mas há algo que me impede.Uma parede talvez. Não consigo as segurar para que formem frases, as quais eu possa entender e libertar essa sensação de vazio-totalmente-cheio. E assim, eu fico perdida, numa imensidão de lembranças dessarumadas.  O meu desarrumo, que para muitos seja incompreendível, mas eu me dou bem com ele. Nada entra, nada sai.Por enquanto estou pondo tudo em ordem, vendo o que preciso esquecer, o que posso guadar em minhas memórias, o que posso levar ao futuro, o que deixo no passado, e o que simplesmente jogo fora da minha vida. Ai que entra a parte totalmente-quase-impossível para mim: o momento de esquecer e jogar sentimentos que me fazem mal fora. Estou tentando parar de pensar tanto nos outros e começar a focar em mim, meus sentimentos em prioridade. Pode parecer egoísta, mas estou exausta de quebrar a cara milhares de vezes com pessoas que simplesmente não mereçem minha boa educação. Não preciso de palavras e sentimentos falsos. Que nem os sentimentos surgem, eles vão embora. E essa vez, não foi a última vez que irei ficar cega aos artifícios do amor.Porém há uma grande diferença hoje em mim: não importa quanto você ame uma pessoa, mas no momento em que ela começa a trair a confiança,fidelidade, sentimentos e palavras, o significado ''amor'' se perdeu há muito tempo. Quem ama não trai.Quem ama não machuca. Pode parecer cliclê, mas é verdade. O pedido de desculpas se tornou banal. Não adianta pedir desculpas e fazer sempre a mesma ação totalmente egoísta e idiota que contraria as regras do amor - as regrar do amor que eu conheço, que eu mesma criei, em cima de minhas noites longas e'' chorosas'' de frustrações-. Não tenho nenhuma resposta concreta ainda, e ainda continuo uma bagunça, lotada de sentimentos. Acho que eu vivo a base de extremo sentimentalismo, e não me encomodo com isso. Só que quero que com o tempo, minha mente abra, e eu consiga responder todas essas perguntas que estão presas em minha mente, e logo irei conseguir ver o que é bom pra mim e o que não é.

domingo, junho 05, 2011

Dessa vez eu já vesti minha armadura

Começei a deixar de lado todas aquelas fendas que por mêses, todas as noites se abriam, rasgando-me, até que eu em prantos, implorasse que tudo aquilo simplesmente sumisse.Todas as noites, a dor se adonava do meu corpo, que já estava exausto demais para lutar, e por não conseguir mais aguentar, eu chorava, até que todas as lágrimas acabassem, até que todos os gritos se cessassem e depois finalmente eu conseguia dormir. E depois, os pesadelos surgiam, e eu tinha que sair daquele imenso poço onde você me jogara, e eu acordava assustada, gritando teu nome, e depois de então, o silêncio perturbador me aconchegava.Nascia um novo dia, e eu levantava da cama, pondo minha armadura, usando como artifício um imenso sorriso falso, que até a noite estava instalado em meus lábios, e quando chegava em casa, eu desabava, fechando-me em meu quarto escuro, e vivendo o mesmo pesadelo todos os dias.
Cheguei em um momento que eu não aguentava mais. Eu estava exausta de não gostar mais de mim, de me machucar com lembranças cruéis que minha mente ensistia em guardar. Eu tinha chegado no meu ponto máximo. Eu não aguentava mais aquele gelo e aquela dor se aponderando do meu coração- se é que ainda posso chamá-lo assim-. Eu cansei de me sentir sozinha e vulnerável. De ser fraca e deixar que tudo isso me consumisse. Só que eu não achava forças para levantar, e com a cabeça erguida passar por tudo aquilo que me matava. Eu fiquei perdida.E talvez ainda esteja, aquela bagunça, já não está mais tão bagunçada assim. Tudo está voltando ao normal. Só que dessa vez eu aprendi,já vesti minha armadura.

sábado, junho 04, 2011

Salve a donzela da dor

Parece que foi ontem que eu me vi dizendo ''acabou tudo'' e já se passou quase quatro mêses.Parece que se passou dias que eu me via a chorar e acordar no meio da noite gritando seu nome, e na verdade passou mêses e eu fiquei parada no tempo, vivendo em minha cabeça aquele amontoado de cicatrizes que me trazem dor e desespero toda vez que as lembrava.
O tempo passa rápido, mesmo quando uma hora custa a passar.Quando se ama o tempo voa, e ao mesmo tempo parece congelar.Mas quando se está sozinha um minuto se torna interminável.
Noites frias vem surgindo, o inverno está aqui, presente, e o calor ficou lá trás, junto com os momentos felizes.Estou me sentindo vazia, vazia e fria.Eu olho para os lados, e meu coração parece nem ligar.Procuro entre milhares de rostos, um rosto que faça meus olhos brilharem e meu coração quase morto até então, acelerar.Procuro um amor, diferente de todos que eu amei.Procuro um amor que consiga finalmente aquietar meu coração, que busca por alguma coisa desconhecida, que apenas faça essa dor sumir.
Noites frias e várias páginas rabiscadas falando de mim,várias palavras que juntas formam um pedido: que o príncipe encantado venha e salve a donzela da dor.

quinta-feira, maio 19, 2011

Pseudo-príncipe no cavalo branco

  Toda menina já sonhou com um príncipe encantando, em cima de um cavalo branco com um sorriso encantador, que te pegaria pela mão e cavalgaria no pôr do sol e teria o '' viveram felizes para sempre''. Infelismente, contos de fadas e pseudo- príncipes encantados não existem.Existe sim um : ''e viveram felizes até que alguma biscate estragou'',mas eu, particularmente, não sou descrente que finais felizes possam acontecer.Ainda acredito nisso, ainda sou uma garotinha, esperando aquele herói que há nos contos de fadas..Talvez nem isso.Não espero ninguém perfeito, porque perfeição não existe, e eu mesma, cometo erros.Mas espero ainda aquele alguém que simplesmente não seja que nem como todos os outros, que seja de verdade, que eu perca noção de tudo que está há minha volta, de sorrir sem motivo, só em lembrar que no teu lado há alguém que realmente te completa e te faz feliz.Espero aquele que me intenda, que me escute, me aconselhe e não apenas fale '' é uma fase, logo passa'', aquele que me pegue no colo, que brinque comigo, que não seja aquela coisa banal de ficar só se ''amassando'''pelos cantos. Que vá nos lugares comigo, que esteja do meu lado, sempre, que ligue só para ouvir minha voz e dizer boa noite, que me acorde com um bom dia, que me de flores, e tente me agradar, que me conheça de verdade.. Eu só queria alguém que me passasse segurança, que eu ficasse segura em seus braços, e que pudesse me amar com a mesma intensidade que eu iria amar. Mas, que menina nunca desejou isso?

segunda-feira, maio 16, 2011

Em paz

Me deu uma vontade incontrolável de escrever. Mas escrever sobre oque?. Incrivelmente, depois de tanto tempo, hoje é o primeiro dia, que as palavras não me atropelam, desabando sob lágrimas, falando do meu coração partido.Hoje acordei diferente de todas aquelas últimas manhãs, sorri por ser um novo dia e animei-me,olhando para o céu, que estava cinzento ainda, por causa do frio.Meu coração finalmente está em paz.Todas aquelas pequenas, porém profundas marcas pararam de me sufocar.Estou em paz comigo mesma, cuidando de mim, se preocupando com o que sinto, ou deixei de sentir. No começo meu coração chamou de egoísmo, hoje chamou de amor próprio.

domingo, maio 15, 2011

Calmaria

Tudo vêm sendo mais fácil.A dor parou de latejar, incrivelmente.As vozes permancem em silêncio.As feridas estão se fechando.O sorriso é verdadeiro e abundante em meus lábios, que antes se seguravam para não gritar. Meus olhos brilham com esperança, vontade incontrolável de recomeçar tudo, de aquela grande bagunça ir embora da minha vida e vir a calmaria que eu tanto desejo.

Por nós dois

As vezes me pergunto porque sou tão mazoquista em relação ao amor. Porque ensisto em coisas que eu deveria deixar para trás, que eu deveria ter deixado há muito tempo. Mas incrivelmente, estou apegada á tudo isso, mesmo me fazendo muito mal.
Estou cansada de amar por nós dois.Eu sempre fiz tudo por nós.Eu ensisti.Eu perdoei quando deveria ter te apagado da minha vida.Eu amei por nós dois. O nosso '' eu e você'' sempre foi mais ''eu'' do que ''você''.
É tão difícil ter um pouco da tua atenção? um misero pequeno pedaçinho do teu amor? Você julga me amar incondicionalmente, mas eu não vejo esse amor, e principalmente, eu não sinto esse amor, e já faz tempo. Eu continuo ali, sempre forte, sendo forte por nós dois.E se fosse por você, tudo já teria acabado na primeira briga idiota.
Se não é eu mandar uma mensagem de boa noite, ligar pergunto se está tudo bem, você não faz.Quando estou explodindo, você alguma vez perguntou o real motivo por eu estar assim? perguntou se eu queria conversar?, sempre acreditou quando eu falava que era ''TPM'. Você nunca me deu abertura para te ligar no meio da noite quando eu precisava de um pouquinho de carinho. Eu sou sensível, e sempre fui.Eu sempre dei atenção aos pequenos detalhes, e para ti, passam despercebidos. Posso fazer qualquer pergunta sobre algum gosto meu, ou mania, que tenho certeza que você não irá saber responder. Você nunca soube desses detalhes até mesmo quando estávamos juntos, imagina agora separados..

terça-feira, maio 10, 2011

Cuidar de mim


Olhando- me fixamente no espelho,apenas hoje me dei conta. Fiquei tempo necessário enclausurada dentro do meu caçulo, da minha dor, chorando em cada música romântica que se tocava, e em filmes dramáticos.Tive alguns mêses punindo-me de uma forma doentia, como se eu fosse culpada.Aluguei amigos, tentando chegar a uma conclusão, vendo e revendo a mesma história de todos os ângulos possíveis.E no final, nenhuma resposta concreta que fizesse eu mesma parar com todo esse absurdo que eu estava transformando minha vida.Sempre me mostrando uma pessoa fria e racional, mas por dentro, o sentimentalismo andava a solta, e em meu pensamento, deixei a raiva tomar conta quando passava em algum lugar ''nosso'', ou simplesmente via aqueles casais felizes. Como eu ouvi nesses últimos longos mêses, tudo vai passar, o tempo é melhor remédio e mais algumas dessas frases clilchês que se encontram por ai, mas, nada mais, nada menos, falam a verdade. Nua e crua. Mas são nessas horas, de raiva, de ver as feridas que não saram, só pioram com o tempo, e ver em sua frente um caminho nunca firme, cheio de emboscadas repentinas que nunca terminam,fica ali, só a vontade de escrever, de libertar essas palavras que encomodam, que torturam, falar já se tornou cansativo, e ouvir ainda alguém dizer '' eu te avisei'' é uma coisa que eu abomino, e não preciso mais alguém, além do meu sub-consciente me mostrando minhas fraquezas e meus erros. Mas, acontece que a única principal pessoa capaz de se protejer ás ilusões, e parar de intuitivamente esperar o príncipe encantado e o final feliz, que nem nos contos de fadas,sou eu. E eu sabia, pela quadrigésima vez aonde essa imenso burado iria dar,  e ainda sim, me propus a arriscar, sabendo que iria me machucar.Tentando sair por cima,finjindo ser uma mulher equilibrada. Tentando mentir a mim mesma os estragos feitos dentro do meu coração, dentro de mim mesma. Eu cai sim, e cai bem fundo, e até alguns dias atrás eu achava que não havia mais volta.Mas, depois de longos mêses no escuro, cercada por muros, e totalmente sozinha, eu senti falta da luz, do calor, de alguém.E resolvi cuidar de mim.Parar de perfurar mais ainda meu coração em prantos.Não vou colocar uma máscara, que nem sempre fiz, nem esconder o que eu sinto no momento. Eu só revolvi cuidar de mim. De mim mesma,pelo menos uma vez.
  





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segunda-feira, maio 09, 2011

Contexto banal

Sem muita coisa a dizer, nada mais é novidade. Minhas palavras se transformaram em um contexto banal, insignificante até pra mim mesma. Escrever páginas e mais páginas sobre as mesmas coisas e não fazer nada para mudar. Falar da mesma dor, do mesmo vazio, da mesma vontade de sanar esse frio. Não quero mais palavras e palavras que no fim soam uma melodia triste, a qual estou habituada a escutar.Queria respostas, sim, respostas de tantas perguntas que permancem aqui, dentro da minha cabeça confusa.O problema não é eu. Ou até talvez seja.Não sou eu que posso responder essas perguntas.E para ser bem sincera, não sei se iria gostar de saber da verdade.A verdade eu já sei.Está aqui, em frente aos meus olhos, sempre esteve. Mas eu nunca fora capaz de enxergar. Talvez a insanidade e esse amor louco, me fizeram cega. E mesmo assim, prefiro a mentira.Já estava habituada a ouvir tantas farsas, que depois de tanto tempo, se tornaram uma linda mentira, escondida dentro da verdade.E se não for essas palavras falsas, tudo que eu acreditei nesses últimos meses, até agora, iriam sumir, e eu ficaria como? perdida em um mundo que você mesmo criou e me prendeu lá dentro.Perguntas,perguntas e não vejo uma resposta, nem aqui, nem á milhas de mim.

segunda-feira, maio 02, 2011

Inverno

Apesar de que muita gente não gosta, eu amo o inverno, amo o frio, as roupas..Para mim, é a estação mais bonita do ano, talvez seja porque as pessoas se tornem mais ''fofas'' usando casacos volumosos e lindos cachecóis, talvez porque toda aquela vulgaridade que o verão demonstra, principalmente em nosso país, um país tropical. Não é a toa que para falar sobre o Brasil usem mulheres semi-nuas tomando cerveja em Copacabana,aquela história de  ser a época de ''pegação''.Toda vez que falam sobre verão, lembro de uma festa de funk, com todas aquelas mulheres em suas micro roupas, se sentindo maiores divas, por todo homem estar literalmente babando em cima.Não vou dizer que essa estação, a qual agrada a maioria das pessoas é totalmente terrível e não há nada de bom, porque estaria mentindo e generalizando tudo, e não é isso que eu quero fazer.É ótimo sair detardezinha, ir caminhar e depois tomar um sorvetinho, ou tomar um banho de mar...mas o calor de uma fogueira junto com um violão, convenhamos, é bem melhor.
Não sei se talvez seja por causa de tudo isso que eu não me sinta a vontade na é poca mais quente do ano. Mas o inverno trás uma tranquilidade. Parece que o ambiente se torna mais bonito, as pessoas se tornam mais simpáticas, e não precisam chamar atenção com degotes gigantes e shortinhos curtérrimos.Inverno me lembra aqueles filmes no Canadá, Paris,  onde na maioria das vezes se passa um filme romântico. Talvez seja isso. O inverno me lembra amor, e de uma certa forma me faz criar novas esperanças, para o que já havia perdido dentro de mim.Não estou fujindo do amor, e já cansei de esconder meu coração, mas também não vou abri-lo para qualquer um entrar e destroçar como se não fosse nada.Só estou sendo cuidadosa. Mas cuidar não quer dizer que eu não imagino uma cena de filme e me ponho no lugar dos personagens.. Não quer dizer que eu não sinta vontade de ter aquele alguém que vai te abraçar no frio, e tomar chocolate quente com você..
O frio me faz sentir aquecida por dentro, porque talvez eu me congelei por dentro, e com o frio por fora, eu tenha descoberto que ainda posso sim, retirar esse gelo, e procurar calor.E talvez seja isso que eu esteja fazendo. Procurando calor, procurando alguém que eu possa abraçar, e naqueles braços me sentir segura, feliz.E também, não é só isso. O frio proporciona com que as pessoas fiquem mais perto.. invés de sair, ficar em casa olhando um filme com suas amigas.O frio aproxima as pessoas. Muita gente odeia o frio, por ser frio demais, e muita gente que reclama, tem seus corações mais frios que o próprio frio que há por fora.Talvez uma decepção, talvez uma frieza causada por alguma mágoa de um passado. Todos tem seus motivos. Todos tem seus gostos.E seria chato se todo mundo gostasse da mesma coisa. Enquanto o frio ta ai, eu aproveito, enquanto muita gente reclama.

sábado, abril 30, 2011

Dia estranho

Há um clima de estrago no ar, carregado de incertezas e medos. Um silêncio que é vazio, mas ao mesmo tempo tão cheio de recordações. Uma sensação de que é hora de tomar grandes e importantes decisiões. Uma sensação repleta de sentimentos misturados que se formam um só, uma imensa bagunça cheia de perguntas, respostas, críticas,dúvidas,amor,ódio,mágoa, medos, que juntos, se transformam em mais bagunça, a qual estou tentando entender.Estou longe de encontrar o final, talvez o pior já passou, ou ainda está por vir. Difícil saber. O passado sempre vem bagunçar o presente, e há palavras, promessas, que devem permancer lá,para o bem de todos. Muita coisa mudou, e isso anda me perturbando muito, dias atrás resolvi olhar minhas fotos de três, dois anos atrás, e não da para acreditar que tanta coisa tenha mudado assim, e quando eu vi, várias coisas e pessoas não permaneciam mais em meu mundo.Estava lendo um texto, de três anos atrás, falando que eu poderia me decpecionar com todos, e todos me darem as costas, mas uma única pessoa estaria sempre comigo: minha melhor amiga. E quem diria que bem quem eu não esperava iria me trair, nas minhas costas. Não tenho raiva. Tenho mágoa, são feridas que machucam toda vez que eu penso. Espero que um dia quando eu olhe essas fotos, eu lembre das coisas boas, sem lembrar dessas cicatrizes.Não foi só isso, há muita coisa para se falar de amizade dentro desses anos, mas são coisas banais, algumas pessoas te decepcionam e outras irão te surpreender, isso é normal. Mas em relação á tudo, a mim mesma talvez.Sempre fora a menina tímida, que não acreditava em si mesma. Eu estava perdida, quando eu estava sem forças, machucada e cansada, apareceu alguém, hoje o considero como um anjo, e me salvou de toda a escuridão. Me mostrou que eu importo e que eu devo acreditar em mim, e se eu quero alguma coisa, devo fazer acontecer.E aos poucos a timidez foi indo embora, as músicas tristes, o vazio, o medo de ser notada, e passei a gostar disso, de ser notada, de dançar, de viver, de aproveitar, de ser feliz. Não digo que aquela garota está morta, porque sim, ela ainda vive em mim, mas eu sou mais forte que isso. Mas as vezes cansa de se mostrar forte e com um lindo sorriso estampando, quando se quer chorar e necessita de um abraço apertado e a certeza de que tudo irá ficar bem. De um tempo pra cá, eu não quero precisar dos outros, mas as vezes eu me sinto tão sozinha e vulnerável..Eu sempre fui assim, vulnerável, sensível, acabo esperando sempre coisas demais dos outros, e acabo sempre me decepcionando.E continuo sendo, apenas hoje, tenho uma barreira de gelo, que eu criei para me protejer da acidez das palavras..., utimamente ando fechada. Não demonstro o que eu sinto, ou deixo de sentir. Perder sua melhor amiga e o amor da sua vida juntos não é uma coisa fácil, e acho que ainda tenho medo, de que isso possa acontecer novamente. Mas hoje, tenho  amigos que sei que não fariam isso. Posso estar errada,mas defendo eles, porque confio neles. Muita coisa continua mudando.. as mudanças me causavam pavor, mas hoje, vejo que é uma questão de aprendizado, é questão de tirar adagas do seu coração e continuar em frente.Com a dor, veio as mudanças, e as mudanças me trouxeram um pouco mais de maturidade que eu precisava. Não sou mais aquela velha garotinha que acreditava em tudo.E isso foi bom para mim. Me sinto mais capaz de enfrentar o mundo, sem medo de cair. Não vou cair por qualquer coisa, como sempre caia, querendo ou não me tornei mais forte do que antes.E mesmo eu não querendo, logo logo essa barreira que eu fiz irá cair, porque? porque de fato sou assim.

sexta-feira, abril 29, 2011

Lucidez

Palvras vazuas que se perdem no silêncio torturador dessa longa noite.Era frio, e meu coração de gelo era tão frio que nem hoje. Lembranças sempre voltam e atormentam minha mente, que depois de tanto tempo inconsciente está mais lúcida do que nunca.
O resto do texto, que continua por longas páginas acho melhor não postar aqui, acabei escrevendo em folhas... e acho que deve ficar lá.

domingo, abril 24, 2011

Tempo

Finalmente, depois de um imenso período fujindo de tudo e de todos, me protejendo dentro de uma barreira de vidro,resolvi parar de fujir das coisas e as enfrenta-las. Ta doendo? sim, está, e muito, mas continuar enclausurada dentro de mim mesma, me remoendo pelas coisas terem acabado desse jeito, e fechar meu coração à todos, não é a maneira mais certa de resolver tudo isso.Sempre fora aberta em relação ao que eu sentia, e o tempo me tornou mais fechada. Talvez não tenha sido o tempo, talvez eu mesma acabei me fechando, cansada de me machucar.Quando você se perde, você tem duas alternativas: bucar a pessoa que era antes, ou se perder para sempre. Não sei bem ainda o que o tempo me tornou. Pensei que havia me transformado em uma pedra, fria. Mas vi que estou muito longe disso.Sempre fora aos extremos, e acho que sempre serei.Sinto demais, e com isso me sinto viva. Talvez amadureci um pouco mais, e isso foi bom. A dor sempre nos ensina algo. Se não houvesse erros, contiuariámos a viver o ''perfeito'' sem saber que era um erro fatal.

quinta-feira, abril 21, 2011

Barreira de gelo

Eu sempre fora muito aberta em relação aos meus sentimentos. Há um tempo atrás quando meu coraçao fora destroçado pela primeira vez, o único modo que eu conseguia fazer aliviar a dor era escrevendo. Porém hoje, eu estou fechada. Não consigo escrever de maneira clara tudo que estou sentindo, e nem sei se quero que outras pessoas leiam sobre a minha dor. Quando eu escrevo, escrevo de maneira que qualquer um saberá dos meus medos, angústias, sonhos, dores, e use-as contra mim, novamente.Não estou preparada para colocar meu coração assim, tão expostamente, como antes. Eu entreguei meu coração como nunca havia entregado, e você jogava comigo no escuro.Todo mundo me alertava, mas uma garota apaixonada é incapaz de enxergar um palmo a sua frente. E eu tive que ser forte, quando vi tudo ao meu redor caindo, tudo que eu achara certo e tudo que eu confiava. Eu fiquei no chão por semanas, ao lado do meu coração destroçado, e quando eu achara que não havia mais forças, não havia mais esperança, uma minúscula porcentagem de coragem surgiu dentro de mim, me dando forças para levantar. E eu levantei. Eu estava machucada sim, meu corpo doía e havia milhares de fendas abertas sangrando, e eu me  pus a contruir uma barreira de gelo, a qual ainda permance aqui, me ''protejendo'' do mundo real. Ainda dói sim, mas gradualmente o tempo vem se encarregando de fechar essas feridas que ficaram abertas. Há madrugadas que o sono se vai, e eu fico ali em claro com as lembranças e o vazio, preenchendo o que antes alguém preenchia de amor. Tenho o mesmo pesadelo todos os dias, e acordo em pranto, e antes, quando eu dormia em seus braços e me sentia protejida, hoje abraço o travesseiro com milhares de lágrimas caindo sem parar. O sillêncio que há um tempo atrás trazia-me paz, hoje me traz mais perguntas, das quais eu não tenho as respostas, e a única pessoa que saberia respondê-las é você, porém você me deixa com mais incertezas ainda por não saber responder. As vezes me pergunto como tudo teria acontecido, se outras escolhas tivesse sido tomadas. O que teria mudado e como meu coração estaria agora. Ainda é muito dificil, minha cabeça se tornou uma bagunça e quanto mais tento botar as coisas no lugar, mas as coisas se embaralham.E pra variar, você habita meus pensamentos. Não consigo escrever o que realmente queria ter escrito, não me sinto confortável.Talvez ninguém leia, talvez todos leeiam, e eu não gosto de me sentir vulnerável.

quinta-feira, abril 07, 2011

Porque

porque diabo as pessoas prometem que vão mudar, que não vão mentir, que não vão trair e que vão dar valor, se elas não sabem nem a porra do significado dessas palavras?



http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=111508776 

No escuro

Eu pedi ajuda, gritei por socorro aos quatro ventos e nada. Eu chorei por noites inacabáveis, sofri em silêncio por dias inteiros e dizia pra qualquer um que eu estava bem. Busquei ser forte, não sofrer, não me render, busquei em vão. Fui até você diversas vezes, me joguei de joelhos e tentei  arrumar tudo.E nada adiantou, você dizia que a culpa era minha, e eu acreditava, mesmo sendo mentira,hoje eu vejo que era sua, era sua culpa, mas eu era uma boba apaixonada para enxegar qualquer coisa. Eu te esperava, e você me deixava sozinha, diante de um temporal, e eu gritava teu nome, e você nunca veio ver se eu estava bem.Eu enfrentei tudo isso sozinha, eu amei por nós dois.Eu queria ser a sua garota, a sua única garota, e nunca fui a única. Pelo menos achava que era, até a verdade ser esfregada em meus olhos. E mesmo assim, eu continei, te amando, te venduo no escuro, porque você mentia, só mentia, suas palavras eram falsas, mas eu nunca as percebia.

domingo, março 27, 2011

Sem resposta

Eu guardo muitas perguntas a serem respondidas, e a única pessoa que pode respondê-las, não sabe as respostas. Guardo muitas cartas que escrevo todos dias, e nunca as mandei. Guardo a dor só pra mim, mostrando-me forte e com um sorriso em meu rosto, mesmo quando as lágrimas queimam para sair.
Tenho muita coisa guardada, muita saudade, muitas mágoas, muito medo, muita raiva entaladas dentro de mim.E quando as posso falar, eu permaneço calada. É uma forma de me protejer.

domingo, março 20, 2011

Closed

Não consigo escrever nada, também não consigo fazer essa dor parar, eu estou fechada, fechada para tudo, tentando me reencontrar num mundo que era meu, e hoje só vejo restos.

domingo, março 13, 2011

de novo

Eu não quero ser uma pessoa que precisa de alguem, mas eu me sinto sozinha, se digo que estou bem, é para nao repitir tudo de novo.

sexta-feira, março 11, 2011

só queria


você ainda me olha, de longe, através da barreira invisível que se formou entre nós. ainda te olho, e vejo em seus olhos, o mesmo brilho, a mesma intensidade de quando eu e
você  era ''nós''.
as lágrimas estavam prontas para cair, a dor latejava, latejava, e em seus olhos eu me perdia completamente. tinha vontade de correr para seus braços, te abraçar bem forte, e sentir você como uma parte de mim, novamente. sentir seu cheiro, seu toque, sua voz que  sempre fora música aos meus ouvidos. de te abraçar e nunca mais soltar. de falar o quanto eu te amo, e quanto a sua ausência vem sendo inquietante e dolorosa para mim.O quando eu te desejo, e que cada madrugada eu me contorço em minha cama vazia, lembrando de tudo.
Só queria poder te sentir aqui dentro de mim. queria poder ouvir sua voz dizendo o quanto me ama, o quando se preucupa comigo, e o quanto eu significo em sua vida. Só queria sentir teu calor, e estar em seus braços, em paz.


Queria que fosse fácil

me distanciar de pessoas. Não importa que elas errem, me magoem, me façam de besta… eu sempre tô aqui por elas, sempre perdoando, sempre pronta pra desculpar e seguir em frente. Mesmo sabendo que no final, elas sempre vão me machucar de novo.(ivalentim)

quinta-feira, março 10, 2011

as vezes meu silêncio

é um grito. Às vezes eu quero dizer tudo nele. Às vezes eu demonstro muito mais o que eu to sentindo no silêncio, do que em horas de discurso. Mas eu só queria que você entendesse o que eu tanto quero dizer no meu silêncio. (ivalentim)

pedaçinho

O coração bate devagar, quase parando, pela minha cabeça confusa se passa tanta coisa, tantas frases, tantas lembranças do passado, do que um dia era felicidade.
As vezes me pego perdida entre meu próprios pensamentos, tentando achar pelo menos um pedaçinho de voce dentro de mim.

terça-feira, março 08, 2011

Nada

No silencio da noite, me pego pensando em os ‘‘ nós '', que ficou para trás, e que hoje é apenas, eu, você, e um silencio profundo que machuca e apavora.


as lembranças bagunçam minha mente, e sua voz doce, não sai da minha cabeça ecoando a mesma maldita frase, que atormenta meus sonhos e arranca meu sorriso de mim.

Eu deveria ter tido mais cuidado, sim, eu deveria, deveria ter prestado atenção naqueles sussurros descuidados que ela mantinha com você. o coração sempre bondoso demais, nunca achou nada de suspeito, sendo que as mentiras estavam a um palmo dos meus olhos. Você fingia ser tola, e eu acreditava. Era a amiga preocupada., bom ,não precisava ter tido uma amiga assim. E ainda depois de tudo, jurava ser inocente, tentando ser a vítima, já planejando mais uma tática para me apunhalar novamente. Depois ainda, eu era a louca, desvairada e que sai por ai, roubando o que não é seu.

Não sei o que levou as coisas á ficaram dessa maneira, não sei quando foi que tudo começou a dar errado, eu não lembro.

Ontem o céu era claro, e as estrelas brilhavam intensamente hoje, o céu é escuro e vazio, feito um abismo negro, onde não posso ver o fundo. não sei se estou lá em baixo, posso estar perto da saída, tanto quando posso estar a mil metros do mundo real.

Você pode me ver, através dessa barreira transparente, a qual eu criei para me proteger do ácido das suas meras falsas palavras. Mas isso não basta, não impede que a dor não me atinja. Você ainda me pode me ver, de longe, através do reflexo dos seus olhos castanhos vazios.

Falar se tornou cansativo, e ouvir os mesmos conselhos também, e a principal pessoa a enxergar tudo como realmente é, nada mais, nada a menos do que eu mesma. Mas chega uma hora que cansa. Cansa lutar contra essas feridas que não se saram, de viver com a culpa, uma culpa que não é minha. e sentir raiva de si mesma, por achar que não é capaz. de caminhar, caminhar e voltar ao mesmo lugar, a estaca zero.de se mostrar cada vez mais forte, sendo que por dentro não restou nada.


ouvindo  careless whisper, Seeter

domingo, março 06, 2011

razões

Se você ficar procurando razões para não ficar com alguém, você sempre vai encontrá-las, às vezes é preciso deixar as coisas fluirem por um momento e dar ao seu coração o que ele merece.
( one tree hill )

A estrada é longa

A coisa mais importante é não se amargar pelas decepções da vida. Aprender a deixar o passado para trás, e reconhece que nem todo dia será ensolarado, e quando você se encontrar perdido na escuridão e no desespero. Lembre-se, é somente na escuridão da noite que podemos ver as estrelas, e essas estrelas o guiarão de volta para casa. Então não tenha medo de cometer erros. Ou de tropeçar. De cair. Pois na maioria das vezes os melhores prêmios vêm quando se faz àquilo que você mais teme. Talvez você consiga tudo o que deseja. Talvez você consiga mais do que jamais tenha imaginado. Quem sabe onde a vida te levará? A estrada é longa. E no fim a jornada é o destino.”
( one tree hill)

sexta-feira, março 04, 2011

Desespero

Não sei mais o que fazer. A dor está machucando cada dia mais. Não aguento mais ter que colocar todas as manhas um sorriso falso e enganar todos ao meu redor. Não aguento mais me sentir sozinha e desprotegida. Não aguento mais a cada dia descobrir mais mentiras, mais coisas ruins sobre você Saber que talvez todos aqueles meses, pra você na o significaram nada. Que você esta melhor sem mim. E talvez até esteja com outra.

Não sei o que fazer com as horas que parecem que ficaram mais compridas. E não saber o que fazer com o vazio que ficou aqui, em seu lugar. Em passar pelos lugares que a gente passava, e lembrar de tudo. Lembrar das sextas que a gente estava junto. Que a gente chegava junto, com as mãos entrelaçadas. Lembrar de todas as juras de amor, e da maneira que você me olhava. Da maneira que você me irritava e depois roubava um beijo meu.

Não sei o que fazer com essa vontade louca de falar com você, de te abraçar bem forte e nunca mais te largar.

Se eu soubesse que aquela sexta era a última sexta feira, teria falado o quando eu te amava, e o quanto você tinha mudado minha vida.. o quanto tudo fazia sentido quando você estava por perto. Se eu soubesse que era a última vez que eu iria te abraçar, eu teria te abraçado forte, e teria te pedido para não me machucar de novo. Se eu soubesse que aquele era o último beijo, eu teria aproveitado bem mais. E o teria eternizado dentro de mim.

Estou tão perdida. Tao sozinha.Eu não tenho vontade de levantar dessa cama. Eu não tenho vontade de ver ninguém, não tenho vontade de falar com ninguém, nem de comer alguma coisa. Eu perdi o meu sorriso, e você levou junto meu brilho e meu coração. E deixou aqui, dor, saudade e desespero. Desespero. Não saber mais o que fazer. E querer achar, de qualquer jeito uma forma de acabar com essa dor. Uma lamina me parece tão atraente agora..

Sua voz não sai da minha cabeça, falando '' confia em mim, dessa vez eu não vou te machucar, nunca mais vou te machucar '', e as vozes ficam zombando em ter acreditado mais uma vez em você.

Todo mundo pode me contar tudo que você está fazendo, mas isso não muda nada, o que esta dentro de mim, continua ali.

quinta-feira, março 03, 2011

é 4 da manha, e eu ainda estou aqui.

Faz muito tempo que as palavras não saem de mim. Ficam entaladas ali, me machucando, me torturando. Não sinto vontade de mais nada, desde que você se fora tudo é preto e branco, vazio e sem calor.


Passo madrugadas em claro com você em minha mente e em meu coração despedaçado. As lagrimas rolam e eu não consigo fazer parar. Tudo esta se passando tão devagar, mas ao mesmo tempo tão rápido, e eu já não consigo mais lembrar com clareza o timbre da sua voz, seu cheiro, seu beijo e seu abraço reconfortante.

Me contorço em minha cama vazia, procurando você, o teu calor, e eu não encontro mais nada além de lagrimas e dor.

Será que todas aquelas juras de amor eram verdade? Ou será que esta nos braços dela novamente? será que é agora é com ela que passa suas noites conversando? Será que é a boca dela que a beija? será que é nos olhos dela que você olha e diz que a ama?

Só de imaginar essa possibilidade de ver suas mãos entrelaçadas, a dor machuca mais e minha cabeça gira em torno das nossas lembranças felizes.

Porque tanto ela? Se não tinha a intenção de lagar dela, porque me iludiu tanto? Sempre pensei que era a única, até descobrir que eu era só a faixada, e a segunda opção. Ao não tirar ela da historia, da nossa historia, você matou tudo que tinha dentro de mim.

Tinha tantos planos, tantos sonhos, e todos envolviam você. Eu estava largando tudo, deixando tudo pra trás, de novo, quando você me apunhalou pelas costas, de novo.

Eu só queria poder te abraçar bem forte e não te largar nunca mais. Queria olhar nos teus olhos e dizer que você e a coisa mais importante para mim.

Mas estou aqui, 4 da manha , e minha cama vazia, longe de você, e você deve estar lá, se aproximando dela, de novo.

Eu só queria poder dizer que eu sinto a tua falta, e que eu ainda o amo muito. E que não queria que as coisas tivessem acontecido dessa maneira. Você ainda é o dono do meu coração e por muito tempo vai ser.. Apesar de tudo.

Levou embora

Tudo esta bagunçado, fora do lugar. Parece que ele levou meu brilho, meu sorriso, minha vontade de viver, e principalmente meu coração.

Faixada

Finjo sorrir e mostrar-me bem. Pareço autoconfiante, mas não passa de uma faixada. A dor está presente em cada célula do meu corpo. As lembranças impregnadas dentro da minha mente. Meu coração lateja e meu corpo grita o seu nome e você não está aqui, na verdade você nunca esteve. Mas eu não te culpo por isso. Eu não era a garota certa pra você, não fui boa o bastante para te merecer.

sábado, fevereiro 26, 2011

Se eu soubesse que era o ultimo beijo

Pareço tão perdida, eu perdi a noção do que era certo e do que era errado, eu agi ouvindo meu coração, ignorando totalmente a razão. E hoje estou aqui, de novo com meu coração aos pedaços.

Machuca saber que você não e mais meu. Machuca muito sim. Posso parecer que estou nem ai, mas os meus lábios que sorriem escondem o meu olhar que por dentro quer chorar. Você me deixou sozinha novamente. Abandonou-me num barco furado. E você ainda me observa de longe, implorando perdão e mais uma, de milhões de chances que eu já te dei. Meu coração mesmo cansado, sempre cedia e voltava atrás. Eu estava aos pedaços e você me pisava ainda mais, mesmo sem perceber.

Sempre tentei dar o melhor de mim.Eu estava ali quando você precisava falar, mas preferia contar seus problemas para sua amiga.Eu oferecia minha ajuda, e você a negava.Quantas noites eu passei sozinha, esperando uma ligação sua, dizendo que se importava comigo, e essa ligação nunca aconteceu.Quantas vezes eu precisei de você, e você reclamava que eu estava chata e nao lhe dava atenção ?. Eu sempre fiquei ali, de pé. Fechava meus olhos. Nao ouvia o que todo mundo me falava ao seu respeito. Eu acreditava em seus olhos, mesmo um dia já tendo mentindo para mim. Eu fiz ate o impossível para ficar ao seu lado.E quando eu já estava exausta, eu lhe dei uma chance, e você a desperdiçou como se não fosse nada. Eu estava disposta a esquecer de tudo e começar do zero.

E acabou, o laço desmanchou. Mas não posso negar que eu o ainda sinto aqui dentro de mim, que eu ainda me importo, e que ainda choro por você todas as noites. Que eu me contorço em minha cama vazia, por não ter o calor e o conforto dos teus braços, o seu cheiro e a sua voz pertinho de mim.

Confesso que não estou aguentando o vasto silencio e as noites vazias que ficaram desde então. Confesso que ainda fico esperando o celular tocar, e no msn a sua janelinha aparecer falando oi amor. Confesso que todas as musicas que tocam, eu lembro de ti, sendo calma ou não. Que ainda vejo você me imitar quando eu estava irritada e depois me abraçar, roubando um beijo meu. Confesso que tudo ficou vazio sem você aqui. Que apesar de você ter me causado todo esse sofrimento, meu coração ainda bate é teu. Confesso que eu não sinto mais vontade de nada, perdi a vontade de viver e meu amor próprio. Para que me arrumar, para que sorrir, se não vai ser para ti ?. Confesso que todos os dias, eu engano a todos com um lindo sorriso em meu rosto. E que eu tento juro, eu tento te esquecer de todas as formas, e nenhuma e forte o bastante para destruir o amor que eu sinto por você.

Todas as nossas lembranças eu lembro muito bem. Cada pequeno detalhe. Do jeito que você me olhava, seus olhos pareciam brilhar mais intensos, eu podia sentir que era de verdade. Do que jeito que você falava. Dos seus assuntos, que eu não intendia completamente nada. Lembro da primeira vez que a gente ficou, e de quando você me pediu em namoro. Lembro da nossa primeira briga, e de como tudo ficou bem depois. Lembro-me de todas as sextas. Lembro de que quando você me dizia eu te amo meu coração acelerava. Lembro-me do show do cachorro grande, que você odiava, e me fez sair do show pra ficar com você. Lembro-me de tudo, exatamente todos os detalhes, como se fosse ontem. E do nosso ultimo beijo, se eu soubesse que era o ultimo, eu teria te abraçado tão forte e ter falado para não partir. Teria olhado no fundo dos seus olhos e te falar o quanto eu te amo e o quanto você significa pra mim.

Mas, quando lembro isso, lembro que você prometeu que nunca mais iria me magoar. E eu acreditei. E no mesmo dia você vai lá e fica com outra. Quando eu me lembro disso tenho vontade de falar tudo que esta entalado dentro de mim. Do quão idiota você e as vezes. De como eu odeio quando você não me da atenção e não me liga todas as noites pra dizer um boa noite. De como eu tenho ódio por você ter ficado com a minha melhor amiga. Por você ter me mentindo olhando no fundo dos meus olhos. Tenho vontade de falar pra você ir embora e sumir da minha vida, mesmo sabendo que se eu fizesse isso, eu não conseguiria mais viver.

Mesmo o não tendo comigo, mas tendo o meio por perto, sabendo que você esta bem, e o bastante. Quando você estiver feliz, o que restou do meu coração vai estar em paz. Mesmo não sendo feliz ao meu lado.



sábado, fevereiro 19, 2011

"Obrigada"

Estou sem chão. Como pode? você prometeu que nunca mais iria me magoar, e o que acabou de fazer agora? conseguiu partir o pequeno pedaço que eu já tinha re- composto do meu coração. Parece que eu não vou aguentar. Eu havia prometido pra mim mesma que não iria mais cair nas tuas armadilhas de amor, e agora estou aqui, presa, enrolada, sozinha em um terreno incerto, um lugar que não é meu.As feridas já estavam cicatrizando, a dor já havia ido embora. E agora  tudo voltou. Estou aqui, com o meu coração partido em pedaços e a dor latejando em cada milímetro possível do meu corpo. Não sei o que fazer. Não sei o que pensar.Estou perdida. Hoje, pela primeira vez, eu senti que o pequeno laço que nos unia, se rasgou, de verdade.Dessa vez, foi definitivo. Não tem mais volta. Você me tratava como a tua bonequinha, me manipulava, e a idiota aqui não percebia. Você contava suas mentiras, e eu acreditava. Você dizia um " eu te amo" falso e eu acreditava. Você segurava minha mão, e fingia se preocupar comigo, e eu sempre te dava uma terceira, quarta chance. Eu fiz tanta coisa por ti,e do que valeu? meu arrependimento?. Tantas noites eu claro eu perdi. Tantos lugares deixei de ir, e tantas pessoas deixei de conhecer por ti. E pra quê ? pra você no fim fazer isso?. Eu renunciei tanta coisa por ti. Briguei com todo mundo ao meu redor pra poder ficar ao teu lado,e agora, você me faz isso.Todo mundo tentava me avisar que você não prestava, eu fechei os olhos e os ouvidos pra estar ao teu lado. Eu deixava meu orgulho de lado, e sempre eu ia lá, pedir desculpas, mesmo não estando errada.Eu acreditei que você havia mudado, mas vejo que não.E agora, eu sigo sozinha, chorando.Tentando fazer essa dor passar, novamente. Obrigada por ter estragado minha vida, de novo.

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Há um tempo



Há um tempo que é chegada a hora de se desapegar as coisas velhas e dar lugar
as coisas novas que estão por vir;
Há um tempo que as pessoas começam a se tornar enjoativas, 
as músicas preferidas, se tornan insuportaveis, o dia-a-dia
se torna uma rotina chata, e começa a cansar daqueles joguinhos do amor
Há um tempo que é preciso fujir, de tudo e de todos. Tentar se achar dentro de você mesma

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Eu tive que cair, pra crescer

Eu tive que perder tudo, pra aprender que não se pode ganhar todas as coisas. Eu tive que derramar lágrimas todas as noites, pra limpar minha alma. Eu tive que fingir ser forte, e sorrir, quando lá dentro, eu estava desabando. Eu fiquei frente à frente com você, na beira do abismo, pra entender de uma vez, que você não é o cara certo pra mim, pois se eu me atirasse no mais profundo abismo, você não ia me estender a mão. A vida nos oferece diversas oportunidades. Cabe a nós, e só a nós escolher aceitá-las, ou não. A verdade está na nossa frente, mas basta pôr um óculos escuro, pra enxergar uma outra realidade. Eu aprendi, que promessas não são pra sempre, e que amores, nem sempre são sinceros. Eu aprendi, que se eu caio, é pro meu bem. E que se me derrubam, é porque eu preciso aprender a me levantar sozinha.!


créditos: http://www.orkut.com.br/Main#Community?rl=cpp&cmm=107969530

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Página do livro

"Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta."
(Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

domingo, fevereiro 06, 2011

Comigo

Decepcionada. Mas, mais ainda, decepcionada comigo mesma

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Sua última chance

Era um dia frio, os galhos das arvores batiam em minha janela. Estou  sozinha, com fome, com frio e com muito medo. Me pego chorando,  havia brigado com o amor da minha vida e sentia que nunca mais iria ter volta, minhas forças se acabaram, sumiram com o meu profundo respirar, definitivamente meu mundo acabou, desabou sobre minha cabeça, estou no chão sem forças para levantar e recomeçar.
 As lágrimas correm conforme a melodia triste que está tocando, e meu sorriso 
 se esconde por trás de meus lábios, agora, rachados e tristes. Fotografias na parede me fazem lembrar dos momentos que vivemos um ao lado do outro,e as lágrimas correm, e a dor lateja aqui dentro, puxo meus cabelos, deito no chão, e choro, choro, lembrando dele.. ah, ele aparece por toda a parte, seu rosto lindo, sua linda boca  dizendo " eu te amo", eu te amo, parece o único som que eu precisava ouvir.Me pego no sono debruçada sobre suas  roupa que ainda estão jogadas no chão do meu quarto. O dia amanhece,mas eu não me importo em levantar desse chão, se não tenho você, nada mais importa. Uma buzina muito forte me faz acordar e levantar. Abro a porta e é você, todo molhado, parado na chuva me olhando, com um olhar totalmente vazio que me faz tremer. Entro em seu carro, e há um silêncio mortal, tirando a sua respiração ofegante.Ele começa a se explicar. Eu começo a chorar. Cada mentira que saia da sua boca feria mais ainda meu coração em pedaços.Ele começa a gritar, e eu, começo a gritar mais alto, por meio de soluços, ele perde o controle do carro e bate.Ele se apavora e começa a chorar,pegando-me no colo e tirando-me do carro, estava chovendo muito, e eu estava sangrando também.Ele me força contra seu peito.Eu estava tonta, e o abraço forte. Estava frio. Estava muito frio. Porque parecia que essa seria a última vez que ele me tocaria?. Seus lábios molhados e trêmulos estão sob minha testa." Por favor, me perdoe, por favor" ele fala soluçando. Eu o abraço forte, e susurro " essa será sua última chance", então eu desmaio.

(Texto feito por Tanaisa, com algumas modificações por mim.)

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Melodias tristes











as lágrimas caem e a minha unica companhia 
é o violão solitário, com as melodias tristes 
que eu nunca mostrei a ninguém

terça-feira, janeiro 25, 2011

a mesma

a mesma garota que ri, fala muito e parece super feliz é também aquela menina 
que chora sozinha pra dormir.

(autor desconhecido) 

Sinal de vida



A saudade corroe, entrando em minhas veias,chegando ao meu coração e matando qualquer sinal de vida.

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Verão solitário



Levantei da cama, tomei um banho e joguei a melancolia pelo ralo.Coloquei uma roupa que me agradasse,passei maquiagem e arrumei meu cabelo. Coloquei a armadura e saí.Pus um sorriso em meus lábios e fui viver.Fui ser feliz. Esse verão solitário me fez mais forte, me fez mais mulher, e ganhei, recuperei algo que havia perdido: o amor próprio

quinta-feira, janeiro 20, 2011

Amassou nossa história que nem uma bola de papel

Todo esse tempo você me fez de boba, sempre pensei que eu era a única em sua vida,que seu coração era inteiramente meu.Nunca imaginaria que a metade do que você me falava não passava de mentiras e mais mentiras.Você mentia o tempo todo, você quebrava meu coração e depois pedia desculpas, sempre foi assim, e eu sempre estava ali, do seu lado, sorrindo e lhe amando.Quando eu precisava de você, você não estava ao meu lado.Quando eu chorava, você não secava minhas lágrimas. E eu tentei ser forte. Eu tentei acreditar em cada palavra que você dizia, deixei de ver a verdade e passei a confiar apenas em você.Dei minha liberdade e meu coração a você. E o que você fez ? pisotear em meus sentimentos e  me fazer de boba. Sempre eu era a última a saber dos seus segredos, e ainda sim, me mentia.E agora você diz que sente muito e ainda fala de nós nois como se tudo ainda fosse igual.Você fala que está arrependido, mas eu sei que é da boca pra fora. Você fala que me ama, desculpa, mas não consigo acreditar.Você jogou tudo fora,você amassou nossa história como se fosse apenas um rascunho de uma história boba.

terça-feira, janeiro 04, 2011

Linhas e mais linhas

Linhas e mais linhas tentando decifrar a cura para re-compor um coração partido que está em pedaços.E nada.Nenhum resultado.Nenhuma solução.Mas, e o vazio ? o que fazer com o vazio que corre por entre minhas veias? a dor sumiu. A saudade se foi.Tudo se acalmou. Mas porque ? preferia a dor e a saudade do que esse terrível vazio que consome meu corpo e afoga minha alma.A ilusão virou uma triste, porém verdadeira realidade.Linhas e linhas tentando me achar.Tentando juntar e colar cada caquinho de mim que está jogado ao chão.Buscando entender.Entender porque não lateja mais.Quando latejava era sinal que meu corpo ainda pulsava.Quando doia conseguia o sentir aqui perto.E agora que eu não sinto nada ? estou perdida. Parece que meu mundo foi destruído numa explosão catastrófica e só sobrou eu, no meio do nada, tentando entender o que havia acontecido.