segunda-feira, agosto 17, 2009
Atada aos meus medos.
Suas palavras parecem lâminas afiadas rasgando a minha pele.Elas me torturam de uma maneira que eu tento gritar,gritar mas ninguém escuta meus gritos silenciosos.Suas palavras me prendem a obscuridade.Eu tento intende-las, mas é como a noite.Apenas vejo escuridão na minha frente.Suas palavras são como grandes punhais velozes.Abrindo fendas em mim.Deixando-me sangrando.Meus pulsos estão sangrando e por mais que eu tente fazer pressão sob eles, eu falho.Sinto-me atada.Incapaz de esquecer coisas que há tempo eu venho tentando excluir de minha mente.Coisas que insistem em permanecer aqui. que me atingem Como adagas que atravessam meu peito toda vez que te vejo, te sinto aqui comigo,mesmo estando sozinha.São como cordas que me prendem a tudo que eu necessito esquecer. Quando você está perto minha respiração permanece irregular.Minha voz custa a sair.Fico trêmula e eu não sei porquê.E isso se torna involuntário, uma sensação que tudo esta errado.Que tudo esta acontecendo novamente. E que tudo acabara mal, como da última vez.Que você me deixara sangrando no escuro.E eu tenho medo de cair de novo.Não quero voltar ao fundo do buraco negro que estou tentando sair.Deja vu.Você me deixou assim.Você que me tornou assim.E por mais que você tente me libertar de tudo que me aflinge,é em vão.Apenas eu tenho a chave.Mas a chave está perdida.Estou presa a mim mesma.Presa a minha fraqueza.Presa a minha falta de coragem.E só conseguirei ser livre dessas cordas que estão atadas em mim quando eu aprender a lição que a vida vem tentando me mostrar.Quando eu deichar o meu medo de lado e enfrentar a vida de pé,de cabeça erguida, sem se esconder e se abrigar em meras palavras que anestesiam a dor dentro de mim.